quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços sorri e dispara:" Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..."
No entanto passado o efeito do Whisky, com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da era "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam o ouvido do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. 
A maioria não quer ser de ninguém, mais quer que alguém seja seu.
Não dá infelizmente, para ficar somente com a -cereja do bolo-, beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de passar um mês saindo com a mesma pessoa, não se portar se o outro tiver beijando outra pessoa, etc, etc, etc... 

Desconhece a delicia de assistir um filme debaixo das cobertas em um  dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dorme junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e troca de cumplicidade carinho e amor. 
Namorar é algum que vai muito além das cobranças, e cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só pra dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém pra fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar as  lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar" ... Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autentico, e se permitir viver um sentimento...

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